Fauna

Fauna

  • O Pianista para Elefantes

    Paul Barton, o músico britânico que mudou há mais de 20 anos para a Tailândia e toca música clássica para elefantes resgatados de maus tratos.

  • O Panda-vermelho

    É um pouco maior que um gato doméstico, com um corpo parecido com um urso e um pelo avermelhado grosso.

  • Nós Somos Um

    Linda mensagem do grupo mexicano Cerimônias da Liberdade sobre a nossa integração com a natureza e as reflexões que podemos fazer neste momento de isolamento social.

  • Leopardo “extinto” é visto pela primeira vez desde 1983

    A natureza dando seu jeito!
    Escondido da degradação ambiental, que é o estado do mundo no momento, surge esta boa notícia que vem na forma de um leopardo nublado, teoricamente extinto aproximadamente há a 30 anos.

  • E se essa tempestade acabar?

    Olhares potentes nesse belo vídeo da WWF. Música: Snow Patrol "What If This Storm Ends?

  • Águia Harpia

    Águia Harpia

    Fascinante, a Águia Harpia (Harpia harpyja) é uma espécie de ave de rapina endêmica da América do Sul e é encontrada principalmente na floresta tropical da Amazônia brasileira. É conhecida por sua habilidade excepcional de caça e por suas asas largas e fortes, que lhe permitem voar de forma silenciosa e furtiva, capturando suas presas com as garras afiadas.

    Também conhecida por Gavião-Real, Gavião-de-Penacho, Uiraçu, Uraçu e Guiraçu (estes 3 útimos na língua Tupi Guarani), é considerada a maior ave de rapina do mundo, com uma envergadura de até 2 metros e pesando cerca de 4 a 6 kg para os machos e de 7 a 9 kg para as fêmeas. Ela possui uma plumagem escura e uma cabeça grande com olhos penetrantes.

    A dieta da Águia Harpia consiste principalmente de animais de médio e grande porte, como macacos, preguiças, tatus, filhotes de antas e veados. Mas também pode se alimentar de peixes, cobras e outros animais menores. As fêmeas são geralmente maiores que os machos e têm uma ampla área de caça, podendo voar até 100 km em busca de alimento. As fêmeas caçam os animais maiores e os machos, os menores. 

    Infelizmente, a Águia Harpia é uma espécie ameaçada devido à destruição de seu habitat natural, caça furtiva e a captura para fins de comércio ilegal. Para proteger esta importante espécie, são necessários esforços de conservação, incluindo a proteção de suas áreas de vida selvagem, o combate à caça furtiva e a educação da população local sobre a importância da preservação desta espécie.
    Em 2001 foi incluída pela Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN como VULNERÁVEL.

    Em resumo, a Águia Harpia é uma espécie única, com habilidades de caça notáveis e uma presença imponente na floresta tropical da Amazônia brasileira, tendo como único predador o ser humano. É importante que sejam tomadas medidas para proteger esta espécie ameaçada e preservar sua população para o equilíbrio do ecossistema e para as gerações futuras.

    Se quiser saber mais sobre a Águia Harpia veja este vídeo do biólogo Guilherme Domenichelli no seu canal do You Tube, Animal TV: https://www.youtube.com/watch?v=3GKRko5soXo

    Fotos: CreativeCommons

  • 8 histórias reais em que animais salvam humanos

    Postagens virais que rodam pela internet, geralmente de humanos em resgates emocionantes de animais em perigo, como pássaros em seu quintal que quebraram asas, a animais em trabalho de parto os humanos os resgataram apesar dos perigos que poderiam enfrentar.

  • 29 Viadutos e Ecodutos que salvam milhares de vidas ao redor do mundo

    Do Canadá a Cingapura, da Holanda ao Brasil, essas estruturas protegem a biodiversidade sem impedir o desenvolvimento, em países que fazem de tudo para garantir a segurança de sua vida selvagem, com consciência ambiental e sustentabilidade.

  • 12 fatos sobre o Rio Amazonas

    O Rio Amazonas é incomparável a qualquer outro rio do mundo, é uma potência global de água doce. Os enormes volumes de água que carrega consegue elevar o nível do oceano no Mar do Caribe. Alimentando a Floresta Amazônica, seu passado geológico, a vida selvagem única e o impacto na história humana tornam este rio um dos lugares mais fascinantes da Terra.

    Nevado Mismi, Andes, Arequipa, Peru, origem do rio Amazonas

    1. O Rio Amazonas costumava fluir na direção oposta

    Entre 65 e 145 milhões de anos atrás, o rio Amazonas corria em direção ao oceano Pacífico, na direção oposta que flui hoje. Onde fica a foz do rio Amazonas hoje, houve uma vez um planalto que permitia esse fluxo para o oeste. A ascensão da Cordilheira dos Andes no oeste forçou o rio Amazonas a reverter o curso.

    2. É o maior rio em volume d'água do planeta
    O rio libera cerca de 200.000 litros de água doce no oceano a cada segundo. Esse fluxo de água é responsável por quase 20% de toda a água do rio que entra no mar.

    3. É o segundo maior rio da Terra
    Com cerca de 6.440 quilômetros de comprimento, o Rio Amazonas é o segundo maior rio do mundo. O comprimento impressionante do Amazonas é superado pelo Rio Nilo, no Egito, que tem 6.850 quilômetros de comprimento. Atrás do Amazonas, o próximo rio mais longo é o Rio Yangtze , que é apenas 136 quilômetros menor que o Amazonas.

    4. Afeta o nível do mar no Mar do Caribe

    O rio Amazonas libera tanta água no Oceano Atlântico que altera o nível do mar no Caribe. Conforme a água doce sai da sua foz, ela é captada pela Corrente do Caribe, que carrega a água para as ilhas. Em média, os modelos preveem que o rio Amazonas sozinho faz com que os níveis do mar no Caribe atinjam cerca de 3 centímetros mais altos do que seriam sem essa enorme vazão de água doce.


    5. É o lar do Boto-cor-de-rosa ou golfinho do rio Amazonas

    Também conhecidos por boto-vermelho, boto-rosa, boto-malhado, boto-branco, boto, costa-quadrada, cabeça-de-balde ou uiara. São nomes comuns dados a 4 espécies de golfinhos fluviais do gênero Inia geoffrensis, sendo o boto-cor-de-rosa uma delas. As espécies se distribuem nas bacias dos rios Amazonas e Solimões, na sub-bacia boliviana e na bacia do rio Araguaia.
    Ao contrário de suas contrapartes que vivem no oceano, os golfinhos de rio vivem exclusivamente em ‘habitats’ de água doce. Baseado em um golfinho fossilizado descoberto na Bacia do Pisco, no Peru, estima-se que o golfinho do rio Amazonas tenha evoluído perto de 18 milhões de anos atrás.
    Embora o boto-cor-de-rosa seja bastante abundante nas águas dos rios Amazonas e Orinoco , na Venezuela, é atualmente considerado uma espécie ameaçada de extinção (Redlist.org - veja aqui) devido ao recente declínio populacional resultante de uma série de atividades humanas. As populações de golfinhos do rio Amazonas são particularmente afetadas pelo represamento e poluição do rio Amazonas. Os golfinhos também são mortos por alguns pescadores que usam sua carne como isca na captura de bagres. Nos últimos anos, os pescadores vêm trocando a captura do Bagre ( Pimelodus grosskopfii ) pela Piracatinga ( Calophysus macropterus ), que é facilmente atraída pela isca.

    6. O Peixe-gato Dourado também mora aqui

    O Dourado ( Brachyplatystome rousseauxii ) é uma das seis espécies de bagres encontradas no rio Amazonas e talvez o mais comercialmente importante de todos os bagres amazônicos. Este peixe pode crescer mais de 1,80 m de comprimento e migrar mais de 18.000 quilômetros para completar seu ciclo de vida.

    7. Recebeu o nome de um mito grego

    O rio foi inicialmente conhecido pelos europeus como o Marañón e a parte peruana do rio ainda é conhecida com esse nome até hoje. O nome Amazonas, no entanto, foi dado depois que guerreiros nativos atacaram uma expedição do século XVI de Francisco de Orellana. Os guerreiros eram liderados por mulheres, lembrando a Orellana das guerreiras amazônicas, uma tribo de mulheres guerreiras relacionadas aos Citas e Sármatas iranianos mencionados na mitologia grega.

    8. Uma família viajou de canoa do Canadá até o Rio Amazonas

    Em 1980, Don Starkell e seus dois filhos, Dana e Jeff, deixaram Winnipeg em uma canoa em direção ao Rio Amazonas. Jeff abandonou a viagem quando chegaram ao México, mas Don e Dana se aventuraram.

    Quase dois anos depois, a dupla pai e filho chegou ao rio Amazonas. Ao final da viagem, eles haviam remados mais de 19.000 quilômetros. Veja o compacto de uma reportagem feita na época!

    9. Possui mais de 100 barragens

    Usina de Santo Antônio, no rio Madeira em Rondônia, um dos afluentes do rio Amazonas

    De acordo com um estudo de 2018, as cabeceiras andinas do rio Amazonas têm 142 represas, com mais 160 propostas para construção. As barragens fornecem eletricidade na forma de energia hidrelétrica, mas prejudicam a ecologia do sistema do rio.

    10. Sem pontes

    Lanchas e outras embarcações são o único meio de transporte através do rio.
    Todos os 10 milhões de pessoas que vivem às margens do rio Amazonas só podem atravessar o fluxo de água doce de barco. A falta de pontes se deve, em parte, às mudanças sazonais no leito do rio. Durante a estação das chuvas, o rio Amazonas pode subir mais de 9 metros, triplicando a largura do rio em alguns lugares.

    As margens frágeis do rio Amazonas em muitos locais, sofrem erosão com a inundação sazonal da água da chuva, transformando áreas antes robustas em planícies de inundações instáveis. Qualquer ponte para cruzar o rio Amazonas precisaria ser incrivelmente longa para ter um fundamento seguro. Existem também poucas estradas que chegam até o rio. A maior “estrada” é próprio Rio Amazonas, sendo usado para as necessidades de transporte da maioria das pessoas.

    11. Atravessa quatro países

    O rio Amazonas passa pelo Brasil, Colômbia, Peru e Venezuela, com o Brasil detendo de longe a maior parte. A bacia hidrográfica do rio Amazonas, ou áreas de onde recebe água doce, inclui ainda mais países. As chuvas na Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela também abastecem o rio Amazonas com grande parte de sua água doce.

    12. É onde 40% de toda a água na América do Sul acaba
    Durante a estação das chuvas, o rio Amazonas inunda suas margens, expandindo dramaticamente o tamanho do rio.
    A altura do rio Amazonas aumenta substancialmente na estação chuvosa porque cerca de 40% de toda a água da América do Sul acaba no rio. Como uma ampla rede, a bacia hidrográfica do Rio Amazonas coleta a chuva de quilômetros ao redor do Rio Amazonas, incluindo a Cordilheira dos Andes e a Floresta Amazônica.

  • 10 fotos fantásticas do mundo animal

    Trabalhos de excelentes fotógrafos no Instagram!