Meio Ambiente

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  • A importância dos polinizadores

    Os polinizadores desempenham um papel fundamental na manutenção da biodiversidade e na produção de alimentos. Eles são responsáveis por transferir o pólen das flores masculinas para as flores femininas, o que permite a fecundação e a formação de frutos e sementes.

    Existem diversos tipos de polinizadores, incluindo abelhas, borboletas, mariposas, vespas, moscas, besouros e até mesmo alguns mamíferos, como morcegos e primatas. Cada um desses agentes tem suas próprias características e preferências alimentares, o que faz com que alguns sejam mais eficientes em polinizar determinadas espécies de plantas do que outros.

    • abelha-polen
    • besouro-polinizacao
    • borboleta-polinizacao
    • lemure-polinizacao
    • macaco-prego-polinizacao
    • mariposa-beija-flor
    • morcego-polinizacao
    • mosca-polinizacao
    • vespa-polinizacao

    Além de serem importantes para a reprodução das plantas, os polinizadores também contribuem para a produção de alimentos. Muitas plantas cultivadas, como maçãs, laranjas, morangos, abóboras, tomates e melões, dependem da polinização por abelhas, moscas, borboletas, pássaros e outros insetos para produzir frutos.

    Os primatas também podem ajudar na polinização de diversas maneiras, dependendo da espécie e do tipo de planta em questão. Algumas das formas mais comuns em que os primatas contribuem para a polinização incluem:

    • Consumo de néctar: Algumas espécies de primatas, como os macacos-prego, consomem o néctar das flores. Enquanto bebem o néctar, esses primatas podem acidentalmente transferir o pólen das flores de uma planta para outra.

    • Comendo frutas: Muitas plantas dependem de primatas para espalhar suas sementes, e essas plantas frequentemente produzem frutos que são atraentes para os primatas. Enquanto comem os frutos, os primatas podem ingerir o pólen e transferi-lo para outras plantas.

    • Passando por arbustos: Algumas espécies de primatas, como os colobos, passam por arbustos enquanto se deslocam pela floresta. Durante esse processo, eles podem acidentalmente transferir pólen de uma planta para outra.

    • Transportando pólen: Alguns primatas, como os lêmures, podem se lambuzar com pólen enquanto se alimentam de flores. Eles podem, então, transportar o pólen para outras flores enquanto se movem pela floresta.

    A polinização também pode ser feita por outras formas, como o vento, no caso de plantas como o milho e o trigo, ou por seres humanos, que podem fazer a polinização manual em algumas culturas, como a de algumas variedades de pêssegos, utilizando pincéis ou cotonetes para transferir o pólen de uma flor para outra, até a utilização de máquinas específicas para essa finalidade.

    Polinização manual da flor de maracujá.

    É importante lembrar que a polinização natural é fundamental para a manutenção da biodiversidade e para a produção de alimentos. Portanto, a polinização por seres humanos deve ser vista como uma técnica complementar e não como uma substituta da polinização natural.

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    O declínio da população
    Os polinizadores estão enfrentando diversos desafios, incluindo a perda de habitat, o uso de pesticidas e a mudança climática. Como resultado, muitas espécies estão em declínio, o que pode ter consequências significativas para a saúde dos ecossistemas e a produção de alimentos.

    Doenças também podem afetar negativamente as populações de polinizadores. Por exemplo, a Síndrome do Colapso das Colônias, que afeta as abelhas e se caracteriza pelo desaparecimento repentino de operárias em colônias manejadas da espécie de abelha Apis mellifera. Esse fenômeno foi documentado nos EUA e em países da Europa e, desde os primeiros registros no continente norte americano em 2006, tem causado grande preocupação em todo o mundo, uma vez que as abelhas são um dos principais polinizadores.

    As prováveis causas da síndrome são uma combinação de fatores, que podem incluir estresse provocado pelo transporte, manejo inadequado das colônias, uso incorreto de defensivos químicos, má nutrição, entre outros.

    Para lidar com o declínio populacional de polinizadores, são necessárias medidas como a redução do uso de pesticidas e o aumento da diversidade de plantas nas paisagens agrícolas, a preservação e restauração de habitats e a conscientização sobre a sua importância.

    É importante que os governos, empresas e indivíduos trabalhem juntos para proteger e promover a conservação desses agentes da natureza, uma vez que sua importância para a biodiversidade e a segurança alimentar é fundamental.

  • 29 Viadutos e Ecodutos que salvam milhares de vidas ao redor do mundo

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    Com seus corpos achatados e caudas longas e farpadas, as raias parecem criaturas de outro mundo.

  • 12 fatos sobre o Rio Amazonas

    O Rio Amazonas é incomparável a qualquer outro rio do mundo, é uma potência global de água doce. Os enormes volumes de água que carrega consegue elevar o nível do oceano no Mar do Caribe. Alimentando a Floresta Amazônica, seu passado geológico, a vida selvagem única e o impacto na história humana tornam este rio um dos lugares mais fascinantes da Terra.

    Nevado Mismi, Andes, Arequipa, Peru, origem do rio Amazonas

    1. O Rio Amazonas costumava fluir na direção oposta

    Entre 65 e 145 milhões de anos atrás, o rio Amazonas corria em direção ao oceano Pacífico, na direção oposta que flui hoje. Onde fica a foz do rio Amazonas hoje, houve uma vez um planalto que permitia esse fluxo para o oeste. A ascensão da Cordilheira dos Andes no oeste forçou o rio Amazonas a reverter o curso.

    2. É o maior rio em volume d'água do planeta
    O rio libera cerca de 200.000 litros de água doce no oceano a cada segundo. Esse fluxo de água é responsável por quase 20% de toda a água do rio que entra no mar.

    3. É o segundo maior rio da Terra
    Com cerca de 6.440 quilômetros de comprimento, o Rio Amazonas é o segundo maior rio do mundo. O comprimento impressionante do Amazonas é superado pelo Rio Nilo, no Egito, que tem 6.850 quilômetros de comprimento. Atrás do Amazonas, o próximo rio mais longo é o Rio Yangtze , que é apenas 136 quilômetros menor que o Amazonas.

    4. Afeta o nível do mar no Mar do Caribe

    O rio Amazonas libera tanta água no Oceano Atlântico que altera o nível do mar no Caribe. Conforme a água doce sai da sua foz, ela é captada pela Corrente do Caribe, que carrega a água para as ilhas. Em média, os modelos preveem que o rio Amazonas sozinho faz com que os níveis do mar no Caribe atinjam cerca de 3 centímetros mais altos do que seriam sem essa enorme vazão de água doce.


    5. É o lar do Boto-cor-de-rosa ou golfinho do rio Amazonas

    Também conhecidos por boto-vermelho, boto-rosa, boto-malhado, boto-branco, boto, costa-quadrada, cabeça-de-balde ou uiara. São nomes comuns dados a 4 espécies de golfinhos fluviais do gênero Inia geoffrensis, sendo o boto-cor-de-rosa uma delas. As espécies se distribuem nas bacias dos rios Amazonas e Solimões, na sub-bacia boliviana e na bacia do rio Araguaia.
    Ao contrário de suas contrapartes que vivem no oceano, os golfinhos de rio vivem exclusivamente em ‘habitats’ de água doce. Baseado em um golfinho fossilizado descoberto na Bacia do Pisco, no Peru, estima-se que o golfinho do rio Amazonas tenha evoluído perto de 18 milhões de anos atrás.
    Embora o boto-cor-de-rosa seja bastante abundante nas águas dos rios Amazonas e Orinoco , na Venezuela, é atualmente considerado uma espécie ameaçada de extinção (Redlist.org - veja aqui) devido ao recente declínio populacional resultante de uma série de atividades humanas. As populações de golfinhos do rio Amazonas são particularmente afetadas pelo represamento e poluição do rio Amazonas. Os golfinhos também são mortos por alguns pescadores que usam sua carne como isca na captura de bagres. Nos últimos anos, os pescadores vêm trocando a captura do Bagre ( Pimelodus grosskopfii ) pela Piracatinga ( Calophysus macropterus ), que é facilmente atraída pela isca.

    6. O Peixe-gato Dourado também mora aqui

    O Dourado ( Brachyplatystome rousseauxii ) é uma das seis espécies de bagres encontradas no rio Amazonas e talvez o mais comercialmente importante de todos os bagres amazônicos. Este peixe pode crescer mais de 1,80 m de comprimento e migrar mais de 18.000 quilômetros para completar seu ciclo de vida.

    7. Recebeu o nome de um mito grego

    O rio foi inicialmente conhecido pelos europeus como o Marañón e a parte peruana do rio ainda é conhecida com esse nome até hoje. O nome Amazonas, no entanto, foi dado depois que guerreiros nativos atacaram uma expedição do século XVI de Francisco de Orellana. Os guerreiros eram liderados por mulheres, lembrando a Orellana das guerreiras amazônicas, uma tribo de mulheres guerreiras relacionadas aos Citas e Sármatas iranianos mencionados na mitologia grega.

    8. Uma família viajou de canoa do Canadá até o Rio Amazonas

    Em 1980, Don Starkell e seus dois filhos, Dana e Jeff, deixaram Winnipeg em uma canoa em direção ao Rio Amazonas. Jeff abandonou a viagem quando chegaram ao México, mas Don e Dana se aventuraram.

    Quase dois anos depois, a dupla pai e filho chegou ao rio Amazonas. Ao final da viagem, eles haviam remados mais de 19.000 quilômetros. Veja o compacto de uma reportagem feita na época!

    9. Possui mais de 100 barragens

    Usina de Santo Antônio, no rio Madeira em Rondônia, um dos afluentes do rio Amazonas

    De acordo com um estudo de 2018, as cabeceiras andinas do rio Amazonas têm 142 represas, com mais 160 propostas para construção. As barragens fornecem eletricidade na forma de energia hidrelétrica, mas prejudicam a ecologia do sistema do rio.

    10. Sem pontes

    Lanchas e outras embarcações são o único meio de transporte através do rio.
    Todos os 10 milhões de pessoas que vivem às margens do rio Amazonas só podem atravessar o fluxo de água doce de barco. A falta de pontes se deve, em parte, às mudanças sazonais no leito do rio. Durante a estação das chuvas, o rio Amazonas pode subir mais de 9 metros, triplicando a largura do rio em alguns lugares.

    As margens frágeis do rio Amazonas em muitos locais, sofrem erosão com a inundação sazonal da água da chuva, transformando áreas antes robustas em planícies de inundações instáveis. Qualquer ponte para cruzar o rio Amazonas precisaria ser incrivelmente longa para ter um fundamento seguro. Existem também poucas estradas que chegam até o rio. A maior “estrada” é próprio Rio Amazonas, sendo usado para as necessidades de transporte da maioria das pessoas.

    11. Atravessa quatro países

    O rio Amazonas passa pelo Brasil, Colômbia, Peru e Venezuela, com o Brasil detendo de longe a maior parte. A bacia hidrográfica do rio Amazonas, ou áreas de onde recebe água doce, inclui ainda mais países. As chuvas na Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela também abastecem o rio Amazonas com grande parte de sua água doce.

    12. É onde 40% de toda a água na América do Sul acaba
    Durante a estação das chuvas, o rio Amazonas inunda suas margens, expandindo dramaticamente o tamanho do rio.
    A altura do rio Amazonas aumenta substancialmente na estação chuvosa porque cerca de 40% de toda a água da América do Sul acaba no rio. Como uma ampla rede, a bacia hidrográfica do Rio Amazonas coleta a chuva de quilômetros ao redor do Rio Amazonas, incluindo a Cordilheira dos Andes e a Floresta Amazônica.

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